A análise ou avaliação heurística é um dos métodos mais populares de teste de usabilidade. O método se torna mais barato que o teste de usabilidade, pois não existe o recrutamento de usuários. A análise heurística é conduzida por consultores de usabilidade que se colocam no lugar dos usuários.

Pesquisas relevam que um número ideal de avaliadores não deve exceder a cinco, a partir disso as ocorrências de erros começam a se repetir. As avaliações detectam 75% a 80% dos problemas, mas os 20% restantes são geralmente os pontos mais críticos que só são revelados quando usuários reais testam o projeto através de execução de tarefas pré-determinada (teste de usabilidade)

Conheça as dez heurísticas de Nielsen:

1. O sistema deve sempre manter os usuários informados a respeito do que está acontecendo por meio de feedback apropriado em tempo razoável;
2. O sistema deve falar a linguagem do usuário, utilizando nomenclaturas familiares ao invés de termos técnicos e sistêmicos;
3. Controle e liberdade do usuário: em caso de erros ou acesso equivocado, o usuário pode desfazer ou refazer operações;
4. Consistências e padrões;
5. Prevenir a ocorrência de erros;
6. Reconhecimento ao invés de memorização: as instruções de uso do sistema devem estar visíveis ou facilmente acessíveis quando necessários;
7. Flexibilidade e eficiência de uso: deve ser permitido ao usuário personalizar ou programar ações freqüentes;
8. Os textos devem conter informações relevantes e necessárias (informação irrelevante diminui a visibilidade da informação relevante);
9. Mensagens de erro devem ser claras, sem códigos e sugerindo solução;
10. Informações de ajuda e documentação devem ser fáceis de pesquisar.

No final da análise heurística deve-se gerar uma lista com os problemas encontrados, classificando o grau de relevância e como solucioná-los.

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